Ao viajar fora do teu país, vais com certeza conhecer muitas pessoas interessantes. Se fores de mochila às costas estás mais exposto à aventura e a conhecer todo o tipo de pessoas que o backpacking atrai.

Embora os mochileiros sejam diferentes entre si, há traços de personalidade que se repetem, e por esse motivo a Iati Seguros fez uma lista de vários tipos de viajantes que vais encontrar a viajar pela Europa. Durante a tua próxima aventura, tenta reconhecer os estereótipos em baixo.

Já sabes qual vai ser a tua próxima viagem de mochila às costas?

8 pessoas que vais conhecer a viajar pela Europa

O estudante em Gap Year

Por norma inglês ou australiano, este entusiasmado viajante acabou agora o ensino secundário e antes de se comprometer com uma licenciatura decidiu conhecer outras realidades. Os pais acharam que era importante o miúdo ganhar mundo e lá foi ele.

É comum alguns viajantes tratarem com cinismo os novatos que começaram agora a conhecer outros países, não sejas essa pessoa. Aproveita para os conheceres e alimenta-te da sua boa energia!

O nómada digital

Normalmente encontras este tipo na área comum do hostel enquanto participa numa reunião por Skype. Podes identificá-lo facilmente pelo portátil comprado há dois meses, com uma máquina fotográfica e outros gadgets ao lado.

A grande maioria das vezes tem um trabalho ligado a marketing digital ou programação, e no momento que percebeu que podia trabalhar em qualquer sítio com uma ligação de wi-fi, fez-se à estrada e tem conhecido vários países enquanto trabalha de forma remota.

nomada digital

O “arrumadinho”

Este mochileiro tem um plano bem definido e não tem tempo a perder. De manhã vai escalar uma montanha, quer almoçar junto à praia e aproveitar a tarde para visitar um museu.

O “arrumadinho” é fácil de identificar, basta procurar um tipo ofegante que, na única conversa que tem contigo, menciona todos os sítios que já conheceu. (Informação bónus: é bastante usual este tipo de viajante ter o número de países que visitou na bio do Instagram)

Uma vantagem de ter um destes viajantes no teu hostel é que só lá pára para dormir.

O que não sai do hostel

Ao contrário do mochileiro anterior, este viajante não sai do hostel. Sabe o nome de todos os funcionários e costuma pairar nas áreas comuns, onde o podes encontrar a ver jogos de hóquei no gelo ou a tocar guitarra a alto e bom som.

No entanto, é uma boa amizade para se fazer, se precisares de saber onde está arrumada alguma coisa na cozinha, é só perguntar.

O que trouxe demasiada roupa

Muitas vezes coincidente com o estudante em gap year, este viajante não queria que lhe faltassem opções na hora de se vestir para sair à noite. Trouxe oito t-shirts, doze camisas, quinze pares de calças e um smoking, para o caso de surgir um casamento.

Encher a mochila com uma quantidade de roupa absurda é, possivelmente, o erro mais comum em viagem. Antes de fazeres a mala, verifica um bom tutorial no Youtube e leva apenas o indispensável.

Mala cheia overpacking

O rei da festa

Um clássico! Tenho a certeza que quase toda a gente já conheceu pelo menos um ou dois exemplos deste tipo de viajante. Aquele tipo que metia conversa com os locais e acabava por encontrar sempre os melhores bares e discotecas da cidade.

No dia seguinte, dorme até mais tarde e evita as atividades diurnas, de forma a reservar o orçamento para o essencial.

O tipo mais velho

Sejamos honestos: a maioria dos backpackers anda na casa dos vintes, por isso qualquer viajante de meia-idade vai sobressair. Andar na casa dos quarenta e continuar a preferir pernoitar em dormitórios com doze camas é admirável. Podia estar num quarto de hotel mas optou por ficar num ambiente mais social e juntar-se à malta que está nas trincheiras.

A verdade é que deve ter boas histórias e provavelmente vais acabar a sair à noite com esta personagem.

O chico-esperto que escreve para blogs

Todos conhecemos este viajante. Aquele que andou uns tempos de mochila às costas e agora tem a mania que é especialista, critica quem vai aos sítios demasiado turísticos e quando chega a casa escreve sobre outros viajantes. Não há paciência para este tipo…

 

Artigo escrito por: Filipe Balseiro